
Situada a 12Km do Fundão e a 16Km da Covilhã, na estrada que liga a Penamacor a aldeia de Pêro Viseu tem uma origem que remonta a há muitos séculos atrás. O seu nome, é presumivelmente uma referência a Pêro da Covilhã, também conhecido como Pêro de Viseu, que terá aqui vivido algum tempo antes de embarcar na sua viagem épica em busca das terras do lendário Preste João.
A povoação, segundo a opinião do arqueólogo Alexandre Valinho, terá tido origem na Idade do Bronze final. Acredita-se que o local de origem da povoação terá sido a Arremacha ou S.Marcos onde, ainda hoje, existe uma capela e sendo que, na zona envolvente, surgem frequentemente fragmentos de tijolos. Em lenda que os arqueólogos tipicamente associam a sítios romanos, conta-se que uma praga de formigas terá obrigado os habitantes desta primitiva localidade a mudarem-se para o Cabeço da Malha onde se desenvolveu a povoação.
A zona de Pêro Viseu terá sido na época romana limite de civitas (capital de região administrativa) facto que é atestado por um marco territorial encontrado perto da localidade. Este marco, um termo augustal (terminus augustale) constitui uma marca da reorganização territorial e administrativa do território e formaria certamente, em conjunto com outro termo augustal encontrado em Salvador (Penamacor), o limite norte da civitas Igaeditania (Idanha-a-Velha). A partir daqui, certamente seria o território da civitas dos Lancienses Transcudani (na epígrafe surge apenas Lancienses).
Esta epígrafe tem contudo uma curiosa particularidade: não é a epígrafe original mas uma cópia talvez realizada no Séc. XVIII da epígrafe original datada de entre 4 a 5 d.C.
À volta desta povoação surgem de forma evidente marcas de civilizações antigas das quais as "tumbas dos Mouros" (sepulturas cavadas na rocha) e as calçadas romanas de S.Marcos e de Vale de Feitoso são testemunhos vivos.
O testemunho mais emblemático é contudo a ponte romana sobre a ribeira da Meimoa, uma grande obra da engenharia civil romana que tanto tem sido maltratada ao longo dos tempos. Ao redor desta surgiram várias inscrições latinas que se encontram actualmente no desactivado Museu José Monteiro do Fundão.
Avenida José Pinto Alves nº 1
6230-527 Pêro Viseu
Telef.: 275 941 409
Email: peroviseu@jf-peroviseu.com
A fim de lhe proporcionar a melhor experiência on-line este site utiliza cookies.
Ao utilizar o nosso website, você concorda com o uso de cookies. Saber mais
Os cookies são pequenos relatórios que são enviados e armazenados no disco rígido do computador do utilizador através de seu navegador quando ele se conecta a um web. Os cookies podem ser usados para recolher e armazenar dados do utilizador enquanto estiver conectado para fornecer-lhe os serviços solicitados.
Existem vários tipos de cookies:
Então, quando aceder ao nosso website, em conformidade com o artigo 22 da Lei 34/2002 dos Serviços da Sociedade da Informação, no tratamento cookies analítica, pedimos o seu consentimento para a sua utilização. Tudo isso é para melhorar os nossos serviços. Usamos o Google Analytics para recolher informações estatísticas anônimas, tais como o número de visitantes do nosso site. Os Cookies adicionados pelo Google Analytics são geridos pelas políticas de privacidade do Google Analytics. Se quiser, pode desativar os cookies do Google Analytics.
No entanto, note que você pode ativar ou desativar os cookies seguindo as instruções do seu navegador.